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É
comum nesse meio de criadores de conteúdo literário que se promovam desafios de
leitura. Eu já participei de alguns, mas tenho certos poréns com metas,
escolhas individuais dos idealizadores e coisas do tipo. Desde que eu tô na
internet, lá quando tudo era mato, eu sempre tive um foco muito específico em
literatura LGBTQIA+, desde o consumo à produção. Eu descobri muito rápido sobre
o que eu gosto de ler e escrever, e ao longo dos anos eu fui refinando esse
gosto, porque quanto mais velho a gente vai ficando, mais óbvio também fica que
a gente não consegue ler tudo o que quer e não dá pra perder tempo com leitura
que a gente não gosta. Hoje eu sei bem que tipo de leitura me agrada, mas foi
um longo processo e esse é um papo pra outra hora.
De
qualquer forma, eu sempre fui da ideia de que “se não tem nada que me agrada,
eu crio” – foi por isso que eu comecei a escrever também, pra ler o que eu
gostava. E daí que com os desafios eu sentia que faltava alguma coisa, à vezes
eu nem conseguia encaixar meus gostos literários... e então pensei: “por que
não criar um desafio próprio?” E aqui estamos nós.